domingo, 9 de julho de 2023

Participe da exposição do escritor Walfredo Rego, de segunda a quinta na Academia Itacoatiarense de Letras.



Participe da exposição do escritor Walfredo Rêgo, membro efetivo da Academia Itacoatiarense de Letras. Conheça suas obras, seus títulos, sua trajetória de vida, suas memórias e sua contribuição para a cultura amazonense. Apartir de segunda feira das 8h às 21h, na sala de eventos da Academia Itacoatiarense de Letras, localizada na rua do intelectual Rui Barbosa, 419 - centro. Na frente da capela de São Francisco. Participe!

Venha conhecer um pouco mais sobre Walfredo Rego, membro da Academia Itacoatiarense de Letras- Ail Itacoatiara através da exposição " As Trajetórias do cidadão e escritor" nos dias 10 a 13 de julho de 8h as 21h. Entrada livre! Monte sua caravana escolar, da Faculdade, do trabalho ou familiar e venha prestigiar! Rua Rui Brarbosa, em frente a Praça de São Francisco- Centro. Aguardamos vocês! Compartilhem!

Dados biográficos atualizados Walfredo de Oliveira Rego Filho, nasceu em 24 de abril de 1957, na cidade de Itacoatiara AM, onde passou boa parte de sua infância. Filho de Luiza de Lira Rego e Walfredo de Oliveira Rego. Ele aprendeu a nadar, quando ainda curumim, nas águas amareladas do Rio Amazonas, em frente a sua cidade natal.

Da beira do barranco que margeia o rio, em Itacoatiara, ele via passar os barcos de linha, as chatinhas (barcaças movidas a vapor, compradas no Mississippi EUA) que levavam cargas e pessoas, deixando na lembrança e no coração dele o desejo de viajar, conhecer outras cidades e pessoas. Ainda criança, em 1964, viajou com os pais para a capital Manaus, onde estudou os ensinos básicos nas escolas Zulmira Bittencourt e no Colégio Estadual Castelo Branco, ambas localizadas no bairro de São Jorge. Depois formou-se em Magistério no Instituto de Educação do Amazonas (IEA - 1986); graduou-se em Pedagogia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM - 1996) e participou em uma pósgraduação na área de Educação Ambiental para o Processo Produtivo.

Como aluno do SENAI AM, cursou mais de quinze cursos profissionalizantes nas áreas de: eletricidade, eletrônica, refrigeração, comandos elétricos, soldagem, meio ambiente, segurança no trabalho, relações humanas, CIPA (...) Seu primeiro trabalho com carteira assinada foi na Rádio e TV Amazonas, onde trabalhou como operador de transmissor.

Como docente, trabalhou no SENAI AM (1987-1997) durante quatorze anos ministrando cursos em várias áreas tecnológicas, chegando a capacitar mais de três mil trabalhadores. No SESC AM, atuou como orientador e docente, contribuindo na implantação do Projeto SESC LER em Maués AM.

Entre outras atividades que Walfredo Rego exerceu, destacam-se: Secretário de Educação e Desporto do Município de Autazes AM (1999-2000); Assessor parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado AM; Presidente do Diretório do Partido Verde (PV), em Maués; Consultor Analísta, na Prefeitura de Manaus; Pedagogo na Escola Municipal Nilton Lins; Instrutor de curso profissionalizante no CETAM - Centro Tecnológico do Amazonas.

Walfredo Rego é filho em uma família de sete irmãos e é pai de sete filhos. Mestre Maçom no rito York (Grande Potência do Ocidente) e rito escocês (Grande Loja do AM).

No ano de 2010, Walfredo Rego publicou seu primeiro livro: Guerra Verde na Idade Mídia (memórial).

Em 2011 publicou seu segundo livro: Companheiros da Manhã (crônicas); em 2012 publicou: Cartas Cibernéticas (crônicas).

Em 2014 publicou dois livros: O Silêncio do Uirapuru (poesias) e: Muito Além dos Passarinhos no Ninho (crônicas). Em 2015 publicou: Diários Inacabados.

Em 28.11.2018, Wafredo Rego ingressou na Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras, ocupando a cadeira 47, tendo como Patrono José Lins do Rego Cavalcante.

Em 06.11.2019, Walfredo Rego foi agraciado com o Diploma de Honra ao Mérito, na Câmara Municipal de Manaus "...pelo reconhecimento ao seu desempenho, participação e contribuição para o desenvolvimento da Cultura no Município de Manaus e do Estado do Amazonas".

Em 13.12.2019, Walfredo Rego ingressou na Academia de Letras e Culturas da Amazônia, ocupando a cadeira 44, tendo como Patrono Rubem Braga. Em 13.01.2020, ingressa na Academia Itacoatiarense de Letras, assumindo a cadeira 25, tendo como patrono Paulo Roberto de Moraes Rego Figueiredo.

Em 24.09.2021, ingressa na ALMA - Academia de Letras de Maués, assumindo a cadeira 29, tendo como patrono Sebastião José Negreiros Ferreira (Kanela).





O jornalista e historiador Abrahim Baze
entrevista o escritor Walfredo Rego 

ITACOATIARA - Lary ft Gabriel O Pensador | Clipe Oficial

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A ACADEMIA ITACOATIARENSE DE LETRAS ESTÁ EM LUTO PELA PASSAGEM DO POETA, ESCRITOR, PROFESSOR, ADVOGADO E SEU ILUSTRE MEMBRO FRANCISCO CALHEIROS

 

Francisco Calheiros faleceu em Manaus, no dia 25 de novembro, em decorrência de complicações de Covid-19, foi sepultado na cidade de Itacoatiara, no dia 26 de novembro de 2020.

O Presidente da Academia Itacoatiarense de Letras Frank Chaves, considerando os relevantes serviços prestados a sociedade amazonense e itacoatiarense, decretou Luto Oficial de 7 dias das atividades da AIL, em memória do poeta, escritor, professor e advogado Francisco Soares Calheiros.



BIOGRAFIA


1. NASCIMENTO E INFÂNCIA

Francisco (Soares) Calheiros nasceu em Itacoatiara, no dia 29 de novembro de 1968. Filho de Maria de Nazaré Soares Calheiros. Não conheceu pai, que se recusou a assumir a paternidade da criança. Aos dois anos de idade, aproximadamente, foi adotado pelos avós maternos, Pedro Calheiros Ramos (pescador, natural de Maués e radicado em Itacoatiara desde 1955) e Maria Soares Calheiros (funcionária da prefeitura do município). O local de nascimento foi a antiga maternidade, onde atualmente funciona a Secretaria de Produção Rural, na Avenida Parque.

Passou a sua infância, até os cinco anos de idade, no Bairro do Jauari, onde morava com os seus avós na Rua Estrada Stone, onde hoje fica a Casa Rolim. Esse cenário está muito presente em seus poemas, pois vários são os textos em que ele cita O Mercado Central, as Pedras, o Trapiche, a antiga fábrica Martins Melo, o barco de pescadores chamado Cai Nágua, o Mangueirão, a antiga Gethal e a já desativada Carolina, fábrica de compensado que funcionou por muitos anos, e onde o próprio autor trabalhou, já adolescente, quebrando pedras. Ele mesmo conta que ficava esperando seu avô voltar da pescaria, naquela ribanceira do Jauari, atrás do Posto Policial. No seu poema “Poema da Velha Estrada da minha infância”, escreve: “Que saudade daquela ribanceira/, a que ia esperar o meu avô/, um velho e cansado pescador/, que carregou no remo a vida inteira/, que me deu de comer e de beber/, que me ensinou a amar e a viver”.

Depois desse período, a família mudou-se para o Bairro Araújo Costa, bem em frente ao Mercado Municipal. Ali viveu, segundo já revelou, os melhores momentos da sua vida: a Avenida Guianas Brasileiras (atual Armindo Auzier), o Campo do Brasil, a Cacaia, o Seringal, pois na época ainda não havia o Bairro de Santo Antônio nem os outros que posteriormente foram sendo fundados, principalmente por pessoas provenientes de outros municípios. Seu primeiro colégio foi o Grupo Escolar Dr. Fernando Ellis Ribeiro, tendo sido Maria de Fátima Pantoja e a senhora Aurélia suas primeiras professoras. Estudou no Grupo Escolar Mendonça Furtado, Coronel Cruz, Luísa de Vasconcelos Dias, Colégio Nossa Senhora de Nazaré, e o antigo e Segundo Grau no Colégio Deputado Vital de Mendonça, até o segundo ano do atual Ensino Médio, tendo concluído seus estudos em Manaus. Em Itacoatiara, nas mais diversas séries, foram seus professores Tabajara, Socorro Rolim, Deusalina, Ireide, José Gama Filho, José Raimundo Lopes da Costa, Emanuel Altamor, Lázaro Cantuária, Marielza e tantos outros. Como aluno do Coronel Cruz, no primeiro ano do antigo Segundo Grau, fundou o Jornal “O Estudante”, com alguns colegas de classe. De caráter polêmico, o informativo produzido em máquina de datilografia criou tumulto no meio acadêmico. Escreveu vários artigos criticando a falta de segurança pública, as péssimas condições de ensino, tendo sido ameaçado, já no fim da Ditadura (1985), de prisão por um delegado de polícia. Frequentou a unidade do Instituto Estadual do Bem-Estar do Menor (Progente), passando a ser ofice-boy na agência da Caixa Econômica Federal, sendo promovido mais tarde ao posto de estagiário.

A partir desse período, aumenta no autor o pensamento de esquerda, sendo seus primeiros poemas inspirados em Victor Hugo, Thiago de Mello, Castro Alves e Ferreira Gullar. É também dessa época a conclusão de seu primeiro livro, só publicado dez anos depois, já morando em Manaus.

2. A IDA PARA MANAUS

Para o jovem Francisco, ficar em Itacoatiara era não realizar seu maior sonho: ser médico. Foi então que em 1986 passou a morar em Manaus, onde concluiu o ensino técnico em contabilidade no tradicional Colégio Sólon de Lucena. A experiência foi traumática. Sem ter onde morar, passou a viver de favor na casa de um tio, cuja esposa tratava o jovem escritor com indiferença, humilhando-o e desrespeitando-o na sua condição de menino pobre vindo do interior. O local em que passou a morar em Manaus foi no Bairro do Céu, atrás da quadra do Colégio Militar de Manaus, na casa de um advogado cedida ao seu tio. Por necessidades materiais, trabalhou como ajudante de pedreiro, limpador de terrenos, lavador de janelas e camelô. Esse último episódio está no seu poema “Diálogo de um interiorano. Esse foi um dos períodos mais sofridos vividos pelo futuro escritor. No Colégio Sólon de Lucena, embora o curso fosse de Contabilidade, somente lhe interessavam as disciplinas de ciências da saúde, pois sua missão era cursar a Faculdade de Medicina. Sem nenhum recurso financeiro e vivendo de “bico”, ia para o colégio a pé, percorrendo os quase dez quilômetros que separam a escola do centro da cidade, nas proximidades onde morava. Pensou várias vezes em desistir, mas a determinação foi mais forte, superou a pobreza e todos os obstáculos que o provocavam a parar e voltar ao interior. Do Bairro do Céu, levado por João Ferreira Monteiro, passou a morar também de “favor”, em um pequeno quarto de madeira, de propriedade de Lisboa Andrade, então funcionário da Embratel, no Bairro do Coroado. Era o ano de 1987, e estava concluindo o hoje Ensino Médio. Influenciado por Thiago de Mello, não se inscreveu no vestibular para Medicina, com grandes possibilidades de ser aprovado. Licenciatura Plena em Letras foi o curso escolhido. Nessa época, passou a trabalhar como datilógrafo em uma livraria da Rua Rui Barbosa, no centro de Manaus. Aprovado no vestibular para o curso de Letras da UA, atual Universidade Federal do Amazonas, iniciou o curso em 1988, graduando-se em 1993.

3. A CASA DA AQUILINO BARROS

Sua família mudou-se quando ele tinha 11 anos de idade para a Rua Aquilino Barros, nº 1376, no Bairro de Santa Luzia. Ali o poeta viveu até que se mudou para Manaus em 1986. Com a morte de seus avós e pais de criação, Pedro Calheiros, em 1996, e de Maria Soares, em 2003, o escritor comprou a propriedade dos demais herdeiros e está instalando o Centro Cultural Casa de Dona Sinoca, onde há cinco anos realiza um recital de Natal e pretende desenvolver um trabalho social, com biblioteca, palestras, cursos livres, pré-vestibular, artesanato e outras formas de participação da sociedade. A intenção é manter viva a memória de seus avós. Na política partidária, pelo PPS, nas eleições de 1996, disputou uma vaga para vereador na sua cidade natal e, nas eleições de 2006, pelo Partido Verde, uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado, mas não obteve êxito em nenhuma das tentativas.

4. O MAGISTÉRIO

No 4º período do Curso de Letras, passa a ser professor contratado da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), no Colégio Antenor Sarmento Pessoa. Já formado, é aprovado em concurso público para a mesma secretaria e exerce o magistério em várias escolas da rede pública de ensino, como o Instituto de Educação do Amazonas, Colégio Benjamim Constant, Castelo Branco, Padre Pedro Gisland, Valdomiro Peres Lustosa, Elda Bitton Telles da Rocha. É dessa época, sua participação no sindicalismo, ajudando a coordenar inúmeras greves e a fazer manifestações contra os baixos salários pagos aos profissionais da educação. Também por concurso público, passa a ser professor da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Não concordando com os baixos salários sempre pagos aos professores, abandona o magistério público, tendo ainda sido aprovado em concurso para professor do Colégio Militar de Manaus. Trabalhou em várias escolas e faculdades particulares de Manaus. Tornou-se muito conhecido como professor de cursos pré-vestibulares e ministrou aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no antigo Curso Camões, Castro Alves, Objetivo, Padrão. Atualmente, exerce o magistério no Pré-Uni Vestibulares, Curso Equipol, Evolução, além de pertencer ao quadro docente do Centro Educacional Adalberto Valle. É especialista em Metodologia de Ensino Superior e produção de texto, além da metodologia hoje adotada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já colaborou com vários jornais em Manaus, escrevendo comentários e artigos envolvendo cultura, política e educação.

5. A FACULDADE DE DIREITO

Insatisfeito com o magistério, ingressa na Faculdade de Direito. Pretende abandonar o magistério, advogar e ser membro do Ministério Público ou seguir a magistratura. No futuro próximo, pretende voltar a residir em Itacoatiara, pois esse é um dos seus grandes sonhos. Participou de vários CONPOFAIs (concurso de poesia falada realizado pela Airma por ocasião do Fecani, tendo obtido o primeiro lugar, em 1989, com o poema “Homens que aplaudis o meu discurso) Em maio de 2009, com um grupo de intelectuais, entre os quais Frank Chaves (historiador), Auricélia Fernandes (poetisa) Esther Araújo (educadora), ajuda a fundar a Academia Itacoatiarense de Letras, tendo sido eleito seu primeiro presidente. Para o escritor, Itacoatiara vive pelo menos 40 anos de atraso na questão cultural, pois não existe uma política séria que incentive as mais diversas manifestações culturais do município.

6. A OBRA

Francisco Calheiros já publicou os seguintes livros: Provável Poesia (1996) e Canções de Novembro e algumas preces (2007) e tem ainda inéditos os livros Flores da Rua Aquilino (poesia), João Operário (romance) e Os Filhos de Serpa (romance). É mais conhecido como poeta do que como romancista. A temática de sua poesia é bem variada, mas destacam-se os temas que retratam a sua terra natal, os amigos, a família, a insistente busca pelo amor, a religiosidade, a tristeza, a melancolia, a esperança, o compromisso com o presente e a tentativa de construir o futuro, sem deixar de citar o engajamento social. Sua poesia tem muito de Thiago de Mello, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, seu autor preferido. Costuma dizer que como Manuel Bandeira teve a Rua da União, ele teve a Estrada Stone. Hoje seus poemas são conhecidos em vários estados brasileiros e são lidos em escolas, eventos e faculdades, além de serem citados como referência em várias obras e trabalhos universitários.

Francisco Calheiros é considerado por muitos como um dos grandes poetas que Itacoatiara já teve. O escritor nunca perde a oportunidade de revelar seu amor por sua cidade natal, pela sua cultura e pela sua gente.

7. A MORTE

Sua mãe, dona Maria de Nazaré, esteve muito mal no sítio com sintomas de Covid. Francisco, num ato heróico, largou todos os seus compromissos para ir buscá-la. Infelizmente, na estrada, a máscara não foi o suficiente para que pudesse se proteger. 

Francisco Calheiros partiu no dia 25 de novembro de 2020, em decorrência de complicações de Covid-19.


SONETO DE UM NOVEMBRO FINDO

A mim me resta apenas o desejo

de perecer seguindo algum espaço,

de naufragar na busca do que faço,

de reviver da forma em que me vejo.


Um flagelo de homem de tristeza,

vítima de um mundo sem sentido,

que, quanto mais se busca, se é vencido

pelas farpas do tempo da pobreza.


Que me resta, senão a própria morte?

O fim, somente o ocaso faz-se eterno,

num horizonte assim a me ocultar!


A mim me restará também a sorte,

de um homem que não soube ser moderno,

mas que viveu somente para amar!



Por Pedro Calheiros

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Palacete da Academia Itacoatiarense de Letras


Palacete da Academia Itacoatiarense de Letras - AM, construído em 1919 no estilo neoclássico! Foi residência do Sr. Francisco Lima Verde, bisavô do economista Gustavo Franco, um dos idealizadores do Plano Real. Também residiu no lugar o Coronel José Henriques, Sr. Antonio Gesta e familia. E foi adquirido pelo Governo do Amazonas para ser alojamento do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem - DERAM, que dava manutenção na estrada Manaus a Itacoatiara. Também foi uma das primeiras escolas do sexo feminino de Itacoatiata e depois de um tempo, se transformou em escola mista. Depois foi transferido para a SUCAM e Tribunal Eleitoral. E ficou abandonado por uns 20 anos. Em 2009, a Academia Itacoatiarense de Letras reformou o prédio e conseguiu a cessão de uso por tempo indeterminado, do Governo do Amazonas, para se transformar em sua sede permanente. Onde conta com um pequeno museu de arqueologia, um antiquário e uma biblioteca comunitária. As imagens mostram o palacete antes e depois da restauração!